Me desculpe mas não estou com inspiração hoje e a única coisa que consigo pensar era naquele fim de tarde aonde nos conhecemos.
Mas mesmo assim não sei exatamente o que lhe escrever pois meu coração está dolorido e meus pensamentos estão vagando por ai.
Sim, esta é a décima carta que eu tento ecrever neste momento,rascunhos e mais rascunhos e nenhuma carta de verdade.
Já que não sei exatamente o que escrever eu vou falar um pouco sobre você. Você sempre foi daquele jeito meio quieto e sem assunto, do tipo estudande de Oxford.
Cara de poucos amigos mas com um bom coração.
Foi assim que eu te conheci simples e simpático,mas as coisas mudam não é? eu aquela garota meio antipática metida e patricinha que vivia de elogios e de maquiagem para ser feliz.
Mas quando te conheci vi que tudo aquilo não me importava mais e que somente ver teu sorriso direcionado para mim era a minha felicidade.
Pena que tudo um dia chega ao fim,lamento dizer assim por carta mas não tinha outro jeito de te dizer o quanto você sempre foi especial para mim.
Não tenho vergonha de dizer que eu choro por ter perdido você,nem mesmo vergonha de dizer que eu um dia te amei.
Hoje eu estava mechendo em uma caixa velha e empoeirada lá no sotão,e ao abri-la fiquei surpresa,eram as nossas cartas de quando era-mos adolescentes em meio a tanto tempo guardadas,pareciam intactas ao tempo.
Por isso decidi lhe escrever,não importa aonde esteja agora nem com quem só quero te responder o que me perguntou na última carta quando disseste a mim o que aonceteria se um dia nossos caminhos se desviassem.
Eu então quero te responder agora, sei que já se passaram 30 anos mas não importa.
O que importa é que eu ainda te amo.
Com amor de sua pequena Julieta: Katarine Sophier.
0 comentários:
Postar um comentário