Juliana Cortez. Tecnologia do Blogger.
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Naquela estação.

Uma tarde de quinta-feira, ela estava sentanda na estação de trem, a espera do último que passaria ali a qualquer momento. Estava frio, e seus casacos já não estavam mais a aquecendo o suficiente, e a única loja que vendia um chocolate quente, estava fechada. Suas bochechas rosadas, agora estavam num vermelho meio desbotado, seria também o desbotamento de seus sonhos em questão? Aquela estação, era um recurso de fuga, aonde deixaria para trás as coisas que conseguiu contruir. Sim, era o medo. E fugir para ela, era um boa opção. Ali estaria sua escolha, pois se partisse dali, poderia nunca mais voltar, e se ficasse teria que enfrentar seus medos e seus problemas. O trem estava atrasado, quase meia hora, e o frio só aumentava, fazendo com que ela senrisse vários arrepios, e seus lábios ficassem incolor. Mas ela continuava sentada, esperando pela fuga, pelo abandono a própria felicidade, que a poucos metros, estava a chegar. Ela mudaria sua vida a partir do momento em que entrasse naquele Trem, e ela sabia disso. O trem se aproximava, ela se levantou, pegou suas malas, e com um olhar desiludido e confuso, admirou pela última vez talvez, aquela estação e tudo o que a rodeava. o Trem apitou, e a poucos segundos estava na estação, ela na plataforma segurava suas malas com medo, se coração acelerou instantâneamente, sua respiração se tornou ofegante. As portas se abriram, e ela temeu entrar. Ela ficou paralisada naquele lugar, como uma bela estátua, seria mesmo uma boa escolha? seus passos começaram a voltar, seus olhos agora fixos ao chão queriam derrubar uma lágrima, mas estava muito frio, e ela quase congelou. A trás, passos apressados, ofegantes, um te amo quase que sem força, mas dito de coração. Ela olhou para trás, e lá estava ele, pedindo para que ficasse, aquele que realmente se importava com ela. Aquele, que talvez ela nem desse importância, mas ele queria que ela ficasse, que ele a amava de verdade. Ela soltou as malas e já, quase uma estátua de frio, estendeu os braços, e andou em direção dele. O trem partiu, partiu com os medos, confusões, desilusões, e dores. O trem levou sua alma cansada, e deixou que ficasse a verdadeira mulher que ela era. Junto com quem ela era realmente amada.

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