Sonhos não se acabam
E quando Kate abriu os olhos,o sol se apagou,o céu escureceu e a chuva começou a cair. Da janela de seu quarto Kate podia ver e ouvir a chuva caindo,como suas lágrimas ainda brotando de seus olhos e molhando sua face amargurada. Kate se vira ainda deitada em sua cama, ouvindo uma música melosa e tristonha,olha para a parede de seu quarto,uma parede cor-de-rosa com algumas gravuras desbotadas pelo tempo. Levanta-se,abre a pequena gaveta de seu criado-mudo e retira de dentro dela uma carta,empoeirada e meio judiada pelo tempo,talvez a anos guardada ali. Lê relê,olha e chora mais um pouco,guarda-a novamente na gaveta e olhando para o espelho enxuga suas lágrimas. Olha para o céu ainda escuro,suspira... Abre um pequeno caderno e começa a escrever,começa a chorar um choro silêncioso cujos suspiros por mais que sem som ecoavam com grande dor e pesar pelo quarto,senta-se de frente ao espelho e começa a brincar com seus cabelos. Um sorriso em fim, Kate enxuga seu rosto,coloca um vestido azul de seda,pequenas sapatilhas e sai. O sol se abre,as nuvens aparecem, e o azul de seu vestido refletem a pureza do céu limpinho. Kate apenas não perdeu a vontade de sonhar.
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1 comentários:
Como eu (exclusiva) li em PRIMEIRÍSSIMA mão o texto e sabia o que tava acontecendo, só tenho uma coisa pra falar: está lindo, como sempre. E alguns dias podemos ser meio 'Kates', né?
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